Bancos tradicionais estão perdendo espaço para os digitais
O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal são os dois entre os cinco “bancões” que mais vêm perdendo espaço para o universo virtual. Em dezembro de 2017 o Banco do Brasil representava 33,1% das transações da fintech. No mesmo mês de 2022, o número não passou de 5%.
A queda dos bancos tradicionais se contrapõe ao crescimento do banco digital Nubank, que começou a aparecer na base de dados da Transfeera houve uma queda de 57% no uso dos bancos tradicionais nos últimos cinco anos.
O momento de transição impulsionou o crescimento de fintechs e instituições financeiras que surgiram com o objetivo de oferecer produtos personalizados para determinados perfis de público e desburocratizar o sistema bancário.
Nos últimos tempos, enquanto a digitalização transformava o setor financeiro, também mudou a forma como a população passou a interagir com os bancos.
Com uma proposta de valor fundamentada em produtos e serviços simplificados, focados em qualidade e custo mais baixo, bancos digitais e fintechs se espalharam rapidamente pelo país, provocando mudanças e promovendo a inclusão financeira.

Vínculos financeiros crescem com bancos digitais
Dada a facilidade adquirida pelos bancos digitais, o brasileiro continua buscando ter mais contas bancárias.
Dessa forma, as classes D/E foram as que tiveram mais contas abertas por pessoa registradas. Em termos regionais, a região Nordeste foi a mais representativa quanto a possuir mais contas em banco.
Alguns dos motivos para o crescimento em classes mais baixas e expansão regional, justifica o estudo, foram ações como os auxílios governamentais durante a pandemia e a grande adesão de formas de pagamento digitais, como o Pix.
Aliás, esta modalidade de transação bancária continua a crescer e se tornou um dos métodos de pagamento mais utilizados no Brasil. Tais medidas facilitaram a adesão e o aumento de vínculos financeiros com os bancos digitais, fintechs e os tradicionais.
Outro motivador parece ser a busca por diversidade de benefícios em diferentes bancos, com usuários procurando condições melhores e mais vantajosas, experimentando produtos e serviços em instituições distintas.
Números não deixam mentir
Se você ainda não se convenceu deste crescimento, dê uma olhada nos números a seguir.
O estudo “Market share de bancos 2023” analisou um montante de 29.680.808 transferências bancárias realizadas pela Transfeera entre abril de 2017 e dezembro de 2022, e mostrou que até dezembro de 2017, 99,8% transferências bancárias realizadas pela fintech, se concentravam nos cinco maiores bancos brasileiros: Banco do Brasil, Caixa Econômica, Itaú, Bradesco e Santander.
Já em dezembro de 2022, apenas 42,7% dos pagamentos considerando pessoas físicas e jurídicas tinham como destino os cinco maiores bancos – uma queda de 57% em cinco anos.
Enquanto isso, o banco digital Nubank, que começou a aparecer na base de dados da Transfeera. Veja bem, em abril de 2019 tinha 1% das transações, e chegou a 26,6% em dezembro de 2022.
Contudo, tentando não ficar tão para trás, os bancos físicos buscam seu espaço e não ficam “vendo a banda passar”. Estão adquirindo plataformas de investimentos e investindo cada vez mais em tecnologia para diversificar serviços e ampliar a segurança de dados. Sem deixar de lado a presença física.
Todavia, se isso será o suficiente, só o tempo vai dizer.
Fonte: Bancos tradicionais estão perdendo espaço para os digitais
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O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal são os dois entre os cinco “bancões” que mais vêm perdendo espaço para o universo virtual. Em dezembro de 2017 o Banco do Brasil representava 33,1% das transações da fintech. No mesmo mês de 2022, o número não passou de 5%.
A queda dos bancos tradicionais se contrapõe ao crescimento do banco digital Nubank, que começou a aparecer na base de dados da Transfeera houve uma queda de 57% no uso dos bancos tradicionais nos últimos cinco anos.
O momento de transição impulsionou o crescimento de fintechs e instituições financeiras que surgiram com o objetivo de oferecer produtos personalizados para determinados perfis de público e desburocratizar o sistema bancário.
Nos últimos tempos, enquanto a digitalização transformava o setor financeiro, também mudou a forma como a população passou a interagir com os bancos.
Com uma proposta de valor fundamentada em produtos e serviços simplificados, focados em qualidade e custo mais baixo, bancos digitais e fintechs se espalharam rapidamente pelo país, provocando mudanças e promovendo a inclusão financeira.

Vínculos financeiros crescem com bancos digitais
Dada a facilidade adquirida pelos bancos digitais, o brasileiro continua buscando ter mais contas bancárias.
Dessa forma, as classes D/E foram as que tiveram mais contas abertas por pessoa registradas. Em termos regionais, a região Nordeste foi a mais representativa quanto a possuir mais contas em banco.
Alguns dos motivos para o crescimento em classes mais baixas e expansão regional, justifica o estudo, foram ações como os auxílios governamentais durante a pandemia e a grande adesão de formas de pagamento digitais, como o Pix.
Aliás, esta modalidade de transação bancária continua a crescer e se tornou um dos métodos de pagamento mais utilizados no Brasil. Tais medidas facilitaram a adesão e o aumento de vínculos financeiros com os bancos digitais, fintechs e os tradicionais.
Outro motivador parece ser a busca por diversidade de benefícios em diferentes bancos, com usuários procurando condições melhores e mais vantajosas, experimentando produtos e serviços em instituições distintas.
Números não deixam mentir
Se você ainda não se convenceu deste crescimento, dê uma olhada nos números a seguir.
O estudo “Market share de bancos 2023” analisou um montante de 29.680.808 transferências bancárias realizadas pela Transfeera entre abril de 2017 e dezembro de 2022, e mostrou que até dezembro de 2017, 99,8% transferências bancárias realizadas pela fintech, se concentravam nos cinco maiores bancos brasileiros: Banco do Brasil, Caixa Econômica, Itaú, Bradesco e Santander.
Já em dezembro de 2022, apenas 42,7% dos pagamentos considerando pessoas físicas e jurídicas tinham como destino os cinco maiores bancos – uma queda de 57% em cinco anos.
Enquanto isso, o banco digital Nubank, que começou a aparecer na base de dados da Transfeera. Veja bem, em abril de 2019 tinha 1% das transações, e chegou a 26,6% em dezembro de 2022.
Contudo, tentando não ficar tão para trás, os bancos físicos buscam seu espaço e não ficam “vendo a banda passar”. Estão adquirindo plataformas de investimentos e investindo cada vez mais em tecnologia para diversificar serviços e ampliar a segurança de dados. Sem deixar de lado a presença física.
Todavia, se isso será o suficiente, só o tempo vai dizer.
Fonte: Bancos tradicionais estão perdendo espaço para os digitais
READ MOREBrasil é o país com mais contas em bancos digitais no mundo
Uma pesquisa realizada nos últimos meses pelo Finder revelou que o Brasil é o país com mais contas em bancos digitais no mundo. Segundo o estudo, atualmente 43% dos brasileiros possuem uma conta digital e a expectativa é que a marca atinja os 57% até 2027.
Na prática, os dados da pesquisa revelam que 4 em cada 10 brasileiros decidiram se tornar clientes de um banco digital nos últimos anos. No ranking feito pelo Finder, a Indonésia aparece em 2º lugar, com 26%, Irlanda em 3º lugar, com 22%, Singapura em 4º lugar, com 21% e Hong Kong em 5º lugar, com 20% da população aderindo aos bancos digitais.
Um exemplo disso, é o dado recente da pesquisa encomendada pela Akamai, que aponta que os bancos digitais tiveram um crescimento de 61% no Brasil entre 2021 e 2022.
Mesmo que a adesão a essas instituições seja maior entre os mais jovens, onde 89% das pessoas entre 20 e 29 anos tem preferência pelos bancos digitais, o número entre pessoas acima dos 40 anos também surpreende, com 67% dos entrevistados priorizando os bancos digitais.
Esses dados apresentados, em conjunto com a chegada do PIX e com os planos do lançamento do Real digital nos próximos anos, devem fazer com que as transações bancárias realizadas de forma online continuem liderando o mercado, dando espaço para que ainda mais fintechs financeiras se desenvolvam.
Brasil é destaque em avaliação de governança digital
(Freepik/Reprodução)Fonte: Freepik
O Brasil também ganhou destaque recentemente em um índice do Banco Mundial sobre transformação digital em serviços públicos. Chamado de GovTech Maturity Index 2022, a lista apresenta o Brasil em 2º lugar e torna o país líder em governo digital no ocidente.
Um dos grandes fatores para que o país subissem 5 posições no ranking em relação a 2021, onde o Brasil aparecia em 7º lugar no índice, foi o uso da plataforma gov.br para oferecer serviços públicos aos cidadãos nos últimos anos, como o Certificado de Vacinação e a Carteira de Trabalho Digital.
De acordo com o Governo, atualmente cerca de 80% da população acima dos 18 anos no Brasil já utiliza a plataforma como principal meio para consultar informações, efetuar solicitações e até mesmo registrar ocorrências.
O Banco Mundial avaliou 198 economias e levou em consideração 4 critérios especiais: Índice de Sistemas Governamentais Centrais; Índice de Prestação de Serviços Públicos; Índice de Engajamento do Cidadão e Índice de Habilitadores GovTech.
O ranking dos 10 países com maior maturidade governamental do mundo é composto por:
- 1º Coreia do Sul
- 2º Brasil
- 3º Arábia Saudita
- 4º Emirados Árabes Unidos
- 5º Estônia
- 6º França
- 7º Índia
- 8º Lituânia
- 9º Mongólia
- 10º Rússia
Gov.br também foi destaque no prêmio iBest
Em 2022 o gov.br também foi destaque no prêmio iBest, evento anual que premia os melhores influenciadores, profissionais e empresas do mercado digital. A plataforma foi considerada uma das três melhores iniciativas digitais do Brasil pelo júri popular e pela academia iBest, responsáveis por decidir os vencedores da edição.
Outras iniciativas digitais que também receberam prêmios foram a Carteira Digital de Trânsito e o PIX, que conquistou o 1º lugar em 2021. Com recorrência anual, qualquer cidadão brasileiro pode participar da votação para eleger os melhores destaques da internet em sua opinião.
5G deve continuar impulsionando a digitalização no país
Com a chegada do 5G nas capitais brasileiras e a expansão da tecnologia pelo interior do país nos próximos anos, a digitalização de serviços públicos e privados deve continuar crescendo no Brasil. Uma pesquisa realizada em 2022 pela Ericsson ConsumerLab, empresa de tecnologia sueca, revelou que 69% dos brasileiros entrevistados desejam trocar seu aparelho em 2023 por modelo que suporte o 5G.
Diante dessa estimativa, o estudo considera que a oferta de serviços digitais irá aumentar nos próximos anos, trazendo impactos para diversas áreas da economia. Como exemplo, o 5G deve permitir que o ensino remoto ganhe ainda mais espaço no mercado, propiciando o surgimento de novos cursos EAD de graduação, pós-graduação e de idiomas.
Outro grande fator está nos meios de pagamentos, que deve permitir que ferramentas como o PIX e as carteiras digitais recebam aperfeiçoamentos ao longo do tempo. Áreas como a saúde, indústria, telefonia móvel e games também devem ser beneficiadas.
Fonte: Tecmundo
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